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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Conselheiro do CME visita escola em Angola.













O conselheiro Eugenio Maria Duarte visitou em julho desse ano Angola, no continente africano. Depois de mais cinco séculos como colônia de Portugal  nutrindo o mercado de mão de obra escrava, no período da escravidão, e, de 30 anos de guerra civil, Angola está sendo reconstruída.
 Foi descoberta por Diogo Cão em 1482. Calcula-se que mais de 3 milhões de angolanos foram enviados para o Brasil para alimentar o tráfico escravo.
 As escolas ainda funcionam de forma precária. Os índices de evasão e repetência e mesmo e analfabetismo são altos. Os profissionais do magistério sofrem as mazelas de um sistema capitalista que valoriza somente o lucro e o capital. Apesar disso, resistem bravamente.
Foram 03 cidades visitadas. Luanda a capital. Mais da metada da população de Angola mora na capital que convive com a falta de saneamento básico, asfalto, luz e segurança. A lingua oficial é o Português, mas existem mais de 42 dialetos como o umbundo, quimbundo, quicongo, ovimbundo e bacongo. Percebe-se um forte componente cultural local com suas manifestações. A religião católica são 40% da população, as crenças tradicionais são quase 45% e o restante, 15% protestantes.
 Na ocasião tivemos oportunidade de conversar com os educadores da escola através de uma reunião para este fim de trocas de experiências. Eles (Direção, coordenação e professores) expuseram uma realidade de descaso com a educação pública para todos pelas autoridades públicas constituídas. O problema da corrupção no sistema de ensino  perpassa todas as áreas e as dificuldades enfrentadas no cotidiano.

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